Cap. 153
Lucretia e Josiah começam a arrumar a carroça enquanto Sarah prepara uma trouxa com coisas dela e de Joachim.
Vendo a movimentação, Kojo volta para a casa e, surpreendentemente, começa a colaborar nos preparativos para a partida de Joachim.
Demora um pouco, mas, perto do meio-dia, estão prontos para partirem.
Kojo carrega o filho até a carroça e, depois, faz o mesmo com Wayne.
Lucretia agradece: — Nossa! O senhor é mesmo forte. Muito obrigada pela ajuda.
Kojo abre um reluzente sorriso: — Pegar esses pesos-mortos é fácil para quem já segurou aquela negra em pé, encaixada e se mexendo que nem cobra amassando bezerro.
Lucretia só consegue formular um agudo “Não diga?” acompanhado de um par de olhos arregalados, como, aliás, estão também os de Sarah e Hanna.
Josiah prefere fingir que não ouviu e sobe na carroça. Foi decidido que ele acompanhe o irmão e Sarah até a cidade, depois traga a carroça de volta.
Celeste se aproxima do filho ferido, beija sua testa e sussurra: — Fique bom logo e volte para sua família.
Joachim concorda com a cabeça.
Lucretia sobe na carroça, se vira e pergunta a Wayne: — Precisa de alguma coisa, querido? Quer que eu vá aí atrás, juntinho com você?
O xerife resmunga algum palavrão, mas é abafado pela risada da dona do cabaré.
Lucretia: — Bem, é hora de partir. Obrigado pela hospitalidade. Dou minha palavra que cuidarei de seu filho como se fosse meu.
Celeste agradece e Josiah se prepara para fazer os cavalos começarem a se mover, porém, Kojo interrompe o momento:
— Esperem um pouco. Melhor Sarah ir junto, assim, Josiah não volta sozinho depois.
Josiah esboça contestar, mas Kojo já ergueu a moça e a deposita suavemente na carroça.
O patriarca acrescenta, olhando para Josiah: — Assim sabemos que você também não ficará no tal cabaré mais tempo do que o necessário.
Josiah bufa, dá um rápido chacoalhão nos arreios em suas mãos e a carroça começa a se mover.
Conforme vão se afastando, é possível ver Celeste ainda acenando. Mal somem de vista, Kojo se aproxima da esposa, que avisa: — Espero que esteja vindo dizer que arrumou a janela.
Kojo: — Para que, mulher? Você vai precisar de bastante vento depois que fizermos tudo o que estou pensando.